A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou em seu site o último discurso da fundadora da pastoral da criança, a médica Zilda Arns. O discurso não chegou a ser lido, pois poucas horas antes, Zilda morreu no terremoto que atingiu o Haiti. A médica estava no país para participar da Assembleia da Conferência dos Religiosos do Haiti, e o discurso seria lido no dia 12, durante o evento.
Em um trecho de seu discurso, Zilda falaria sobre Jesus. "O povo seguiu Jesus porque Ele tinha palavras de esperança, portanto, que todos nós somos chamados a anunciar experiências positivas e caminhos que levem as comunidades, famílias e o país a serem mais justos e fraternos".
Assessora pessoal informou a morte de Zilda De acordo com a CNBB, a morte de Zilda foi informada por sua assessora pessoal, a freira Rosângela Altoé, em um telefonema. "Eu estou bem, sã e salva, mas perdemos a doutora Zilda, disse.
Rosângela disse à Pastoral da Criança que estava a poucos metros deZilda Arns, quando houve o terremoto. "Felizmente ela sofreu apenas arranhões. Ela disse que ia atravessar a rua quando houve o desmoronamento, vitimando de imediato a doutora Zilda e o tenente do exército que as acompanhavam", afirmou. Rosângela é prima da atual coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé.
A CNBB também divulgou nota sobre a morte da fundadora da PAastoral da Criança, confira:
Nota da CNBB pela morte da Drª Zilda Arns A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB - recebeu, com dor profunda, a notícia da morte da Drª Zilda Arns, médica pediatra, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, ocorrida na terça-feira, 12 de janeiro, vítima do trágico terremoto que se abateu sobre o Haiti.
Drª Zilda devotou-se, com amor apaixonado, à defesa da vida, da família e, de modo muito especial, ao cuidado das crianças empobrecidas.
Cidadã atuante, Drª Zilda conquistou respeito e credibilidade junto à sociedade brasileira e internacional, por suas posições claras e firmes em favor de políticas sociais, especialmente as da saúde. Foi ainda uma das sanitaristas mais respeitadas e comprometidas com o movimento da reforma sanitária brasileira, que culminou com a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).
A obra fundada por ela, inspirada na fé cristã, haverá de continuar no trabalho abnegado dos mais de 260 mil líderes que, cotidianamente, se dedicam à causa da criança e da pessoa idosa.
Em missão no Haiti, a convite da Conferência dos Religiosos e de autoridades civis daquele país, Drª Zilda se despediu, no pleno exercício da causa em que sempre acreditou. Ela buscou realizar na prática a missão de Jesus: ”Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
A CNBB agradece a Deus por ter tido, em seus quadros, esta personalidade tão virtuosa que muito dignificou a Igreja no Brasil. A CNBB se une ao querido Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, irmão da Drª Zilda, aos outros irmãos, filhos, netos, demais familiares e amigos, na prece solidária e na certeza de que a ela será dado gozar as alegrias eternas, reservadas para todos que, nesta vida, souberam amar a Deus servindo os irmãos.
Brasília-DF, 13 de Janeiro de 2010
Assessora pessoal informou a morte de Zilda De acordo com a CNBB, a morte de Zilda foi informada por sua assessora pessoal, a freira Rosângela Altoé, em um telefonema. "Eu estou bem, sã e salva, mas perdemos a doutora Zilda, disse.
Rosângela disse à Pastoral da Criança que estava a poucos metros deZilda Arns, quando houve o terremoto. "Felizmente ela sofreu apenas arranhões. Ela disse que ia atravessar a rua quando houve o desmoronamento, vitimando de imediato a doutora Zilda e o tenente do exército que as acompanhavam", afirmou. Rosângela é prima da atual coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé.
A CNBB também divulgou nota sobre a morte da fundadora da PAastoral da Criança, confira:
Nota da CNBB pela morte da Drª Zilda Arns A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB - recebeu, com dor profunda, a notícia da morte da Drª Zilda Arns, médica pediatra, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, ocorrida na terça-feira, 12 de janeiro, vítima do trágico terremoto que se abateu sobre o Haiti.
Drª Zilda devotou-se, com amor apaixonado, à defesa da vida, da família e, de modo muito especial, ao cuidado das crianças empobrecidas.
Cidadã atuante, Drª Zilda conquistou respeito e credibilidade junto à sociedade brasileira e internacional, por suas posições claras e firmes em favor de políticas sociais, especialmente as da saúde. Foi ainda uma das sanitaristas mais respeitadas e comprometidas com o movimento da reforma sanitária brasileira, que culminou com a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).
A obra fundada por ela, inspirada na fé cristã, haverá de continuar no trabalho abnegado dos mais de 260 mil líderes que, cotidianamente, se dedicam à causa da criança e da pessoa idosa.
Em missão no Haiti, a convite da Conferência dos Religiosos e de autoridades civis daquele país, Drª Zilda se despediu, no pleno exercício da causa em que sempre acreditou. Ela buscou realizar na prática a missão de Jesus: ”Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
A CNBB agradece a Deus por ter tido, em seus quadros, esta personalidade tão virtuosa que muito dignificou a Igreja no Brasil. A CNBB se une ao querido Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, irmão da Drª Zilda, aos outros irmãos, filhos, netos, demais familiares e amigos, na prece solidária e na certeza de que a ela será dado gozar as alegrias eternas, reservadas para todos que, nesta vida, souberam amar a Deus servindo os irmãos.
Brasília-DF, 13 de Janeiro de 2010
Dom Geraldo Lyrio Rocha Arcebispo de Mariana Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira Arcebispo de Manaus Vice-presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa bispo auxiliar do Rio de Janeiro Secretário-geral da CNBB
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